Fotos e Trilhas

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Poço das Moças

Um lugar que gostaria de conhecer a algum tempo, muito conhecido por trilheiros que conhecem Paranapiacaba, antes da prefeitura de Santo André fechar o acesso à mata sem o acompanhamento de guias, entretanto devido a abusos esta trilha está fechada para visita e recuperação da Mata.

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Me encontrei com alguns funiculeiros na sexta à noite e chegamos a Paranapiacaba por volta da meia noite e seguimos pela rua Caminho da Bela Vista para acamparmos no Mirante de Paranapiacaba, que durante a noite estava uma vista incrível, mas sem tripé ficou impossível fazer uma foto descente.

De manhã estava uma densa neblina, que com o tempo foi indo embora

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De lá era possível ver a grotta funda(com a cremalheira ao fundo).

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Olhando para o Planalto.

Depois de um rápido café da manhã, seguimos por durante uma hora(num ritmo acelerado) chegamos a "Pedra Lisa", se trata de uma grande laje de pedra no meio da mata, em que desce um pequeno rio que desagua em um precipício. Este lugar possui cabos de aço instalados pelos bombeiros, pela grande incidência de acidentes sofridos por desavisados.

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Próxima parada, poço das moças!

Depois de uma literal pirambeira chegamos a este lugar belíssimo.

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um senhor poço

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Muita contemplação

No domingo pela manhã seguimos pelo caminho desconhecido pela esquerda do poço.

Chegamos a uma represa que infelizmente não se torna mais viável o acampamento devido a grande presença de farofeiros.

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Junto a represa já começa a estrada do quilombo.

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Aí sim o bicho pega!, ô estradinha cumprida. Este trecho é a Estrada do Quilombo, eu achei o mais cansativo, com uns 8 km praticamente, muito verde, mas como já é um trecho mais urbanizado, é bem cansativa.

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Depois de três horas de caminhada chegamos à Piaçaguera-Guarujá para subir a serra.

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Com certeza vale a caminhada. Há quem prefira voltar pelo mesmo caminho, não é impossível mas com certeza é um árduo caminho. Eu ainda fico com o meu ônibus.

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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Caminho de Anchieta

Feliz Ano Novo! bem atrasado é verdade. Sem querer justificar a deficiência, e ainda sem a minha câmera, devido ao afogamento acidental no rio mogi, tive de utilizar uma câmera velha bem como aproveitar fotos de amigos. Fomos conhecer uma nova trilha pela Serra do Mar pelo vale do Rio Perequê, também conhecida como a trilha do Padre José de Anchieta. Deixando de lado questões religiosas, mas ô Padre que andava!! Fui guiado pelo amigo Radamés, que tem este lugar como sua segunda casa, conhecedor de cada cachoeira e sem o qual não teria sido possível esta aventura. Nos encontramos do lado de fora do Terminal Ferrazópolis em São Bernardo do Campo, infelizmente devido ao horário maluco do ônibus, alguns ficaram para trás. Chegamos à estrada caminho do mar, e com uma pequena volta na guarita de segurança já estávamos na trilha, bem aberta .
Começa próximo a descida da serra velha, desviando do posto de fiscalização.
Cruzamos com um trecho bem desconhecido da calçada do Lorena. A trilha no trecho de planalto tem muito sobe e desce.
Com mirantes onde era possível ver a baixada e o planalto.
Usina Henry Borden ao fundo
Olhando para o planalto
A trilha foi começando a ficar bem íngreme, escorregões e tombos fazem parte do pacote.
Depois de 2 horas de trilha a recompensa chegou! Maior e melhor do que eu pensava. É necessário cuidado ao chegar ao topo da cachoeira, para se atravessar a outra margem é preciso recuar um pouco, porque a chegada da trilha já é a beira do precipício.
Duas cachoeiras imensas uma seguida da outra com spray muito forte, impossível não ficar molhado. Além das duas cachoeiras o há um poço fundo com uns seis metros de profundidade onde era possível dar saltos.
Gardenal!!!
Com uma série de quedas pequenas.
Do alto da cachoeira a altura é de dar vertigem.
Depois de aproveitar bastante descemos a trilha sentido Cubatão, encontramos outras pequenas quedas e pequenos poços para mergulho e um pequeno tobogã.
Chegando ao final do parque infelizmente já está bem deteriorado com muito lixo, churrasqueriras e muitas pessoas, mas como o acesso as cachoeiras é muito íngrime, é muito difícil encontrar pessoas na parte alta da trilha.
O mais legal deste lugar é que paisagens normalmente encontradas em lugares em que seria preciso uma viagem, encontra-se tão próximo e escondido da maioria das pessoas, o que garante sua preservação.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Redescobrindo o Funicular

Muitos podem achar repetitivo o assunto ou até dizer, "Esdras oque você foi fazer neste lugar denovo" ( foi oque minha mulher disse). Fui relutante em decidir embarcar nesta aventura novamente devido aos riscos, mas a história e lugares diferentes para ver, vale sim outras visitas.

Mas agora um pouco mais preparado, pude marcar os lugares aonde iniciar a trilha, etc. Mesmo ainda que toscamente, já que era a minha primeira experiência com o GPS. Um Garmin etrex legend próprio para ser utilizado em aventuras (breve entrarei em mais detalhes).

funicular link para download

Neste link à cima esta faltando alguns pontos importantes como, patamares e pontos de desvios. É possivel ter uma noção de rota e doquê esperar.

Desta vez fomos em um grupo menor, oque otimizou o tempo de trajeto sendo possível aproveitar o tempo e explorar mais o terreno.

Combinamos de nos encontrar às 23:00 em rio grande da serra, mas como de costume houve desencontro. Cheguei a entrada da trilha e não havia ninguém porém havia uma intensa movimentação policial na cidade alta oque me obrigou permanecer dentro do mato esperando os demais. Assim que chegaram por volta de 00:30 prosseguimos sem maiores problemas.

Acampamos dentro do primeiro túnel, nada confortável devido as benditas pedras.funi-4

Já pela manhã prosseguimos, porém decidimos desviar das pontes aonde houvessem desvios, devido a chuva intensa, o que somando a trilhos cheios de limo, não é uma situação nada agradável.

Subimos pela encosta do segundo túnel e seguir pela trilha de manutenção

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E logo a noiva ja ia chegando para dar um charme especial e estragar a minha vista de cubatão.

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As pontes viraram apenas borrões de cinza

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Foi possível passar por lugares que antes não conhecia.

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A trilha de manutenção só vai até cero ponto então foi necessário descer para poder prosseguir e enfrentar a grota funda.

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Se oque os olhos não veêm o coração não sente, a neblina no meu caso não diminuía em nada o meu pavor pela altura somada à umidade.

Com o desafio da grota funda vencido só foi necessário atravessar por cima de mais uma ponte, já que as outras possuíam desvios.

Depois da grota funda há à direita a primeira casa de máquinas. Pra quem tiver coragem de atravessar as pontes no escuro, com certeza é o lugar ideal para o primeiro acampamento, com cobertura e desvio de vento.

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funi-37 funi-35 sim faltou horizonte!!

Como a casa de máquinas do 4 patamar encontra-se no subsolo é possivel ter aceso à estrutura da ponte a grota.

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Hora de seguir!

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E tome chuva!

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A situação da ponte mãe encontra-se cada vez pior e não tive a menor vontade de atravessá-la. O desvio desta é pro lado direito.

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Depois da ponte mãe há o túnel pai, lugar reservado para acampamento.

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Este é o meu amigo Fabrício desceu em duas horas de paranapiacaba sozinho para nos encontrar no túnel pai.

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Encontramos algumas preciosidades no caminho, como a caixa d'agua de pedra com 10m de profundidade, usada para encher as c aldeiras das máquinasfuni-115

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Desafio vencido, hora de um banho na casa da tia Anésia.

Tia Anésia mora no pé da serra a 28 anos e agora a empresa de transpotes MRS está com um mandado de despejo para ela e o seu filho que mora ao lado, mas pessoas de um brilho e hospitalidade sem igual, com histórias que só ouvindo vale a pena.funi-133 funi-129

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O mais importate são relações interpessoais, Dona Anésia é o prova viva disto.

Como diz papai "barriga cheia pe na areia", hora do retorno então.

Abraços a todos Esdras