Cachoeira do Elefante

Esta aventura teve como início após uma conversa conhecer um amigo, o Blagus, e algumas pesquisas quanto ao roteiro, mas não sabia muito o que esperar levei peso demais para uma caminhada de apenas um dia.

Acordei às 04:00 depois de uma grande viajem de ônibus de trem cheguei a Mogi das Cruzes , uma dica; não tente chegar ao início da descida da serra de ônibus coletivo, demora muito e você ainda tem de andar 4 quilômetros no acostamento pra chegar no início da trilha. Aconselho pegar uma van que faz a descida da serra e pedir pra descer no local.

entrada da trilha

Chegado ao local a trilha é bem fácil de ser identificada pela placa “teste os freios” como eu tinha pesquisado, há um rio logo no começo da trilha que dá para abastecer de água e as primeiras 2 horas é um downhill bem inclinado mas bem demarcado, cheio de raízes expostas e arvores tombadas com mata fechada muito difícil de visualizar o outro lado do vale do rio Itapanhaú.

Rodovia Mogi Bertioga

Chegando à margem do rio no meio do vale existem várias craleiras abertas por campistas e algum lixo deixado pra trás, mas nada de cachoeira ainda, continuando a trilha começou a ficar confusa com muitas bifurcações pois estar sem comida e com receio de me perder, resolvi voltar, na volta encontrei uma família inteira com senhoras, crianças. Uma família aventureira. Perguntei aonde ficava a cachoeira, tinha passado por ela direto sem notar pois com o barulho do rio nem notei ela do lado oposto do curso do rio. Perguntei se havia outra saída da trilha que eles conheciam, e atravessando o rio há uma trilha que sobe a escarpa até a rodovia. O rio já é suficiente pra chegar à cintura no inverno acho que deva ser arriscado atravessá-lo sozinho em épocas de cheia.Resolvi sair por esta saída pois não queria me perder sem conhecer a trilha, mas antes dar uma boa olhada na cachoeira. Chegando encontrei uma equipe de trekking a Pé na Lama pessoal bem legal que me deu alguns toques pra me aproximar da cachoeira.

Digo a vocês é uma visão de tirar o fôlego de tão linda! O difícil é proteger a câmera do spray da cachoeira e as pedras lisas.

Depois de muita contemplação era hora de ir.

Atravessei o rio e comecei a subir até a rodovia, com muitas pausas pois era um aclive muito acentuado que não parecia ter mais fim,como esse é um esporte de paciência e contemplação foi uma ótima oportunidade de exercício. Chegando lá em cima a grande recompensa a vista da cachoeira e do imenso vale e esperar uma van pra subir a serra.

Abraço a todos